Aprendendo com o exemplo negativo de Abraão – Parte II

Em nossa mensagem anterior comentamos que mesmo tendo ouvido uma promessa da parte de Deus, se olharmos para nós e para as circunstancias com olhos humanos e terrenos, vamos duvidar dela. Comentamos ainda que quando Deus nos faz promessas em situações que parecem improváveis, Ele esta nos ensinando que quando é impossível aos nosso olhos, é possível para Ele realizar.

“Abençoarei Sara e darei a você um filho dela. Sim, abençoarei Sara e farei que ela seja mãe de nações! Muitos reis estarão entre os descendentes dela.” Então Abraão se lançou ao chão, em atitude de adoração. Mas estava rindo por dentro, sem poder acreditar! “Eu, pai?!”, pensava ele.”Eu, com cem anos de idade, vou ser pai?! E Sara, com noventa anos, vai ter criança?!” Abraão disse a Deus: “Ah sim, decerto vais abençoar Ismael!” “Não é isso não!” disse Deus.”O que prometo é que Sara mesmo – a sua mulher – vai ter um filho. E você deverá dar a ele o nome de Isaque, nome que significa ‘Ele Riu’. E firmarei o meu contrato com ele e com os descendentes dele, para sempre. (Gênesis 17.16-19 BV)

Na sequencia de nosso texto base observamos que Abraão gostaria que Deus abençoasse Ismael, vale lembrar que Ismael foi o resultado de uma tentativa de ajuda a Deus que Abraão e Sara fizeram, pois segundo o conceito deles Deus tinha demorado demais e naquelas circunstancias já seria improvável que Deus realizasse a promessa.

O que Abraão e Sara fizeram é o que muitos cristãos fazem, ou seja, elaboram um plano segundo os seus critérios para resolver o problema e no final esperam que Deus abençoe o seu plano, a fim de que de certo. O problema é que Deus nunca disse que faria isso e não faz isso, logo pagamos o preço das consequências de nosso plano, pois Deus estará fora dele.

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