As artimanhas do inimigo

Nas ultimas meditações sobre a experiência de Josué como líder do povo judeu, falamos sobre a derrota que sofreram por causa de uma pessoa ter desobedecido as orientações de Deus, assim como também o fato de Josué ter colocado o monitoramento do povo no automático, baseado nas experiências anteriores onde Deus sempre resolveu as coisas.
Também vimos que quando Josué conduziu a purificação do povo, cortando o mal pela raiz, a nação de Israel cai nas graças de Deus novamente. Com esse novo posicionamento de Josué e do povo judeu, o inimigo sabia que deveria mudar de estratégia e foi o que ele fez.
Desta vez o inimigo foi muito astuto e bolou uma estratégia em duas etapas: primeiro ele reuniu o exercito de várias cidades grandes e fortes, para lutarem contra Israel, porem o objetivo dele não era propriamente vencer a luta, pois sabia que Israel estava preparado para uma luta direta e que Deus iria lutar em favor deles, portanto o foco do inimigo era apenas distrair o povo, para que ele implantasse a segunda fase.
Enquanto Israel estava distraído com a guerra, o inimigo levantou o povo de uma outra cidade, caracterizou-os como nômades vindos do deserto e os enviou até o povo judeu pedindo abrigo e proteção. Essa ação foi direta até a principal característica do podo judeu, que tinham aprendido com o próprio Deus, que era a misericórdia. Josué acreditando se tratar de um outro povo e vindo de um outro lugar, aceitou abrigar esse povo em nome de Deus, sem ao menos pedir confirmação para o próprio Deus.
Josué recebeu esse grupo de pessoas como se estivesse cumprindo a vontade de Deus, por isso mesmo depois de descoberto a tramóia, o povo não pode ser mais destruído, muito pelo contrario teve que ser absorvido e vivem até hoje misturado entre os judeus.
Essa experiência de Josué e do povo judeu nos servem de grande alerta, pois é muito comum ficarmos olhando para aquilo que parece ser um grande desafio, acreditando que somente aquilo pode nos derrubar. Como vimos o inimigo é mais astuto que isso e o que ele mais gosta de fazer é utilizar os valores que aprendemos de Deus, contra nós mesmos, onde por princípios acabando aceitando sem ao menos pedir confirmação a Deus.
Outro fator importante é o fato de estarmos representando Deus, logo se fizermos algo em nome Dele, mesmo que não seja a vontade de Deus, Ele vai nos fazer honrar com nossa decisão, pagando assim o preço embutido na atitude, para que o nome Dele não seja envergonhado diante das pessoas.

Outras mensagens sobre da série:
1. O nascimento de um novo líder.
2. Em buscas das promessas de Deus.
3. Um memorial para nossas vidas.
4. Se preparando para receber as bênçãos.
5. Cuidado com a purificação.
6. Lições de uma derrota.




Faça o primeiro comentário a "As artimanhas do inimigo"

Comentar

O seu endereço de email não será publicado.


*